Bullying e Professor

Vivemos numa era de tecnologia, onde podemos obter a informação necessária apenas manuseando um computador, ainda existem pessoas que tentam manipular a verdade, para o seu próprio beneficio, parece duro, mas isso ocorre em um local onde a verdade deveria ser ferramenta essencial do conhecimento, ou seja, na escola. Estamos desenvolvendo um projeto sobre Bullying, e uma das etapas deste processo é o levantamento de dados da existência ou não do bullying na escola, começamos, talvez por um ponto delicado, o professor pratica ou não o bullying contra os estudantes? É impressionante o que descobrimos, em alguns casos, os mais comuns, os professores usa o seu poder para intimidar o estudante, não que isso seja correto, mas às vezes necessário para manter a ordem na sala, tais como: tirar ponto quando o estudante não faz as atividades; mandar o estudante para a direção quando perturba o andamento da aula ... Contudo também observamos que alguns professores praticam bullying psicológico, o qual tem a intenção de ofender a vitima, colocando apelidos e em alguns casos deixando-o em situações desconfortante. Presenciamos aqui no projeto professores que mesmo sem saber ou não querer assumir utiliza essa prática, em alguns casos chegam ao ato violento, ou seja, seguram o estudante constantemente de forma agressiva e em outros casos ofendendo-o, chamando determinado estudante de gordo, burro, espirito de porco, fedorento e em alguns casos até utilizando a opção sexual do estudante como forma de chacota. Precisamos lembrar que para ocorrer o bullying precisa de um desequilíbrio de poder, neste caso o professor é o detentor do poder e o bullying partindo dele é muito mais grave do que partindo de outro estudante, pois ele é um adulto, o que dificulta em alguns casos a solução do problema. E outro fator que determina a existência do bullying é a repetição de ocorrência deste professor com um determinado estudante, e isso foi constatado na nossa pesquisa, porém precisamos ressaltar que os casos de bullying a onde o professor está envolvido foi pequeno, na maioria dos casos citados pelos estudantes era demonstração de poder e não bullying.